Texto fixo

A Associação das Artesãs Ribeirinhas de Santarém - Asarisan foi criada em 2003 e conta desde então com o apoio do Artesanato Solidário/ArteSol, do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular/IPHAN e Sebrae-PA, que foi quem conduziu todo o processo instrucional e de acompanhamento do processo de formalização do grupo.

A parceria entre o Artesanato Solidário/ArteSol e o Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular/IPHAN teve como objetivo o aprimoramento da produção e da comercialização das cuias, além da valorização dos saberes e fazeres artesanais da região.


The Associação das Artesas Ribeirinhas de Santarem - Asarisan (Riverside Craftwomen Association of Santarem – Asarisan) was created in 2003 by the Artesanato Solidario/ ArteSol in partnership with the National Center for Folklore and Popular Culture / IPHAN in order to improve production and marketing of “cuias”, and in addition to value the knowledge and traditional practices of the region.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Vida/ Living

Ocupação da população 

No dia-a-dia das famílias ribeirinhas, os homens ou os maridos ocupam-se principalmente da pesca durante todo o ano, da roça e da criação de animais durante os períodos de seca, e alguns se dedicam também à retirada das cuias para o trabalho artesanal das mulheres.
Já as mulheres ocupam-se basicamente do cuidado com a casa, com os filhos, e com a roça, além do artesanato em cuias, que é feito nos intervalos dessas atividades.
Os filhos costumam viver na comunidade até completarem os estudos disponíveis. Chegando à vida adulta, apenas alguns jovens continuam na comunidade, já a maioria opta por seguir para Santarém ou Manaus em busca de novas oportunidades de estudo ou trabalho.


Alimentação
Às margens do rio Amazonas, as fontes de alimentação das famílias são: 
Rio (diversos tipos de peixe) e camarão;
Roça (mandioca, milho, feijão) e hortas (verduras como berinjela, abobrinha, pimentão, jerimum, tomate, pepino, maxixe, quiabo e frutas como melancia, melão, manga) plantadas durante o período de seca;
Criação de animais (durante a seca) como bovinos (leite) e galinhas (carne e ovos). 

De acordo com as artesãs, os pratos típicos regionais mais comuns são: 
Pratos principais: galinha caipira, peixe assado (tucunaré, surubim, acari) no fogão à lenha, pato guisado, camarão, tacacá, farofa de camarão, poqueca (peixe assado na folha de sororoca), caldo de peixe, mujica (caldo de peixe assado desfiado com farinha), pato no tucupi, piranha no tucupi.
Um dos costumes típicos locais é a famosa Piracaia, quando as pessoas se reúnem em torno de covas nas quais são assados peixes, em geral embaixo de árvores. Segundo as artesãs, são momentos de confraternização nas famílias. 
Lanches: biscoitos de massa carimã, beiju, tapioca, bolo, beijucica, pamonha.
Sobremesas: doce de manga, doce de tomate. 


Occupation
In the riverside quotidian, men or husbands are mainly occupied with fishing throughout the year, the farm and livestock during drought periods, and some also harvest the gourds for women to their handcraft.
The women occupy themselves primarily in housekeeping, taking care of children and the farm beyond the craft gourds, which is made during the spare time.
The children usually live in the community until finishing the high school. Reaching adulthood, few young people remain in the community, as the majority chooses to go to Santarém or Manaus in search of new opportunities to study or work.

Food
On the banks of the Amazon River, the food suppliers of the families are:
- River (various types of fish) and shrimp;
- Farm (manioc, maize, beans) and gardens (vegetables such as eggplant, zucchini, peppers, pumpkin, tomato, cucumber and fruits such as watermelon, melon, mango). These food are cultivated during the dry season;
- Livestock (during drought): cattle (milk) and chickens (meat and eggs).

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