Texto fixo

A Associação das Artesãs Ribeirinhas de Santarém - Asarisan foi criada em 2003 e conta desde então com o apoio do Artesanato Solidário/ArteSol, do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular/IPHAN e Sebrae-PA, que foi quem conduziu todo o processo instrucional e de acompanhamento do processo de formalização do grupo.

A parceria entre o Artesanato Solidário/ArteSol e o Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular/IPHAN teve como objetivo o aprimoramento da produção e da comercialização das cuias, além da valorização dos saberes e fazeres artesanais da região.


The Associação das Artesas Ribeirinhas de Santarem - Asarisan (Riverside Craftwomen Association of Santarem – Asarisan) was created in 2003 by the Artesanato Solidario/ ArteSol in partnership with the National Center for Folklore and Popular Culture / IPHAN in order to improve production and marketing of “cuias”, and in addition to value the knowledge and traditional practices of the region.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Comunicação e Mobilidade/ Comunication and Mobility

Comunicação
O principal meio de comunicação entre as comunidades atualmente é o telefone celular, graças ao sinal existente em determinados pontos. Existem telefones públicos em alguns dos núcleos, mas não linhas residenciais.
Quanto a outras formas de comunicação, não existe nenhum tipo de acesso à internet ou computador, considerando que os núcleos não dispõem de rede de energia elétrica. No entanto, nos núcleos de Enseada e Centro, os núcleos possuem geradores comuns, movidos a combustível, que são ligados por períodos de até 03 horas por dia, em geral das 19h às 22h. No caso de Carapanatuba, cada família precisa ter seu próprio gerador, e em Cabeça D´Onça e Surubim Açu, algumas casas possuem placas solares, que carregam baterias que alimentam lâmpadas e televisões, mas também com grandes limitações.


Logística
Barcos de linha são o meio de transporte utilizado na região. Estes barcos partem do porto de Santarém duas vezes ao dia em direção à Aritapera: o primeiro horário em que se pode ter acesso aos barcos é no período matutino (10hs) e o segundo no período noturno (19hs). Assim, é possível passar a tarde na comunidade e retornar no fim do dia. Os barcos atendem vários pontos e a viagem, que tem a média de duração de 3 a 4 horas, custa em torno de R$ 15,00.
Outra alternativa de acesso é o aluguel de barcos particulares, que agilizam bastante a viagem (no caso de embarcações menores, como as “voadeiras”). Para se ter uma idéia, o aluguel de uma voadeira, que comporta até 06 pessoas para dois dias de viagem tem um custo de R$ 900,00.
 É importante atentar para a data de sua visita. Como em toda região, o movimento do rio Amazonas determina a possibilidade de acesso e navegação seguros às comunidades ribeirinhas. Durante o período de seca (setembro a dezembro), as águas do rio chegam a níveis baixíssimos impedindo que as embarcações (barcos de linha) sigam viagem, pois podem ficar presas a bancos de areias ao longo do percurso. Para o acesso à comunidade neste período, pode ser feito o transporte por meio de bajaras ou canoa.
De acordo com as artesãs, os pratos típicos regionais mais comuns são: 
Pratos principais: galinha caipira, peixe assado (tucunaré, surubim, acari) no fogão à lenha, pato guisado, camarão, tacacá, farofa de camarão, poqueca (peixe assado na folha de sororoca), caldo de peixe, mujica (caldo de peixe assado desfiado com farinha), pato no tucupi, piranha no tucupi.
Um dos costumes típicos locais é a famosa Piracaia, quando as pessoas se reúnem em torno de covas nas quais são assados peixes, em geral embaixo de árvores. Segundo as artesãs, são momentos de confraternização nas famílias. 
Lanches: biscoitos de massa carimã, beiju, tapioca, bolo, beijucica, pamonha.
Sobremesas: doce de manga, doce de tomate. 

Hospedagem
As artesãs de Aritapera recebem seus hóspedes em suas próprias residências. Casas de madeira sobre palafitas às margens do Rio Amazonas, cercadas pela floresta amazônica, com toda a sua magia, vida e encantos, são o abrigo dos aventureiros durante a estada na localidade. A experiência possibilita que o visitante vivencie o cotidiano dos ribeirinhos em todos os seus detalhes, ao acordar até ao deitar.
Como a hospedagem dos visitantes é feita nas residências dos moradores, caso haja interesse em pernoitar na comunidade, antes de realizar a visita, é necessário antes contatar o grupo Asarisan para agendamento.


Communication 
The main mean of communication between communities actually is the mobile phone, due to the signal reception in some nuclei. There are public phones in some of them, but not residential lines. 
Considering that communities do not have the power grid, there is no type of Internet access or computer. However, in the cores of the Enseada and Centro there are common generators, fuel powered, which are connected for up to 03 hours a day, usually from 19 pm to 22 pm. 
In Carapanatuba, each family must have its own generator and in Cabeça D’Onça and Surubim Acu, some houses have solar panels that charge batteries for lamps and televisions, but with significant limitations.


Logistics
Boat Line is the most widely used mean of transport in the region. These boats leave from
Santarem twice a day in direction of Aritapera: the first departure time is in the morning (10:00 am) and the second is at night (19:00 pm). Thus, it is possible to spend the afternoon in the community and return at the end of the day. The boats travel through several points and the journey, which has an average duration of 3 to 4 hours, costs around R$ 15.00. 
Another alternative for access is the rental of private boats, which speeding up quite the trip (in the case of smaller vessels, such as "chartered boats"). To get an idea, renting a motorboat, which holds up to 06 people for two days travel has a cost of $ 900.00. 
It is important to pay attention to the date of your visit. In Santarem region, the movement of the Amazon River determines the possibility of access and safe navigation through coastal communities. During the dry season (September-December), the river reaches very low levels preventing the boat trip will follow, as they may get stuck in sand banks along the route.For the access to the community during this period, the transportation can be done through bajaras or canoe.

Accommodation
The artisans of Aritapera receive guests in their homes. Holiday cob wall on the banks of the Tapajos River, surrounded by rainforest, with all its magic, life and charm, are the adventurers’ shelter during the stay in the locality. This experience enables visitors to live the daily life of the riverside in all its details, form the beginning until the end of the day.
If you are interested in staying overnight in the community, before making the visit, you must first contact the group Ahira for scheduling.

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